20/06/2015

Linhas

As paralelas da minha vida
Passam tão longe de mim
Que passa dor, chega ferida,
Mas, nunca têm um fim!

As tangentes dos meus sonhos
Passam tão longe do meu olhar
Que nem mesmo os versos que componho
Conseguem se encontrar!

As retas de minha emoção
São tão frágeis e quebradiças
Que ao toque de minha mão
Se mesclam a minha vida!

As convergentes de minha tez
São tão sofridas e amargas
Que as evito com lucidez
Fugindo em passadas largas!

As congruentes de minha boca
Fogem de tudo o que digo
Com uma fúria tão louca
Que não percebo os perigos!

Os raios que me partem
São fortes e direcionados
Que dentro de mim interagem
Feito dardos envenenados!

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