Eu sou aquele que no tempo
Perdeu o trem e o bonde.
Aquele cujo sentimento
Ninguém sabe porque se esconde!
Voando nas asas do sonho,
Sou por certo a emoção
Que no papel componho,
Livre de coação!
Sou até, quem diria,
A ode de um tempo gasto,
Vagando dia-a-dia.
Passo!
Navego triste e sozinho,
Feito quem tem fome
De amor e de carinho.
Bicho-homem!
Não gosto muito de doce,
Pois o vinho da vida é amargo!
E hoje vivo como se eu fosse
Um bêbado à procura de um trago!
Grito feito louco desesperado,
Pedindo por socorro.
É inútil, não há ninguém do meu lado.
Então, morro!
Página 18 do Livro Cisne Negro - Editora Scortecci - 1992.
Perdeu o trem e o bonde.
Aquele cujo sentimento
Ninguém sabe porque se esconde!
Voando nas asas do sonho,
Sou por certo a emoção
Que no papel componho,
Livre de coação!
Sou até, quem diria,
A ode de um tempo gasto,
Vagando dia-a-dia.
Passo!
Navego triste e sozinho,
Feito quem tem fome
De amor e de carinho.
Bicho-homem!
Não gosto muito de doce,
Pois o vinho da vida é amargo!
E hoje vivo como se eu fosse
Um bêbado à procura de um trago!
Grito feito louco desesperado,
Pedindo por socorro.
É inútil, não há ninguém do meu lado.
Então, morro!
Página 18 do Livro Cisne Negro - Editora Scortecci - 1992.
Belíssimas composições Sr. Funcionário.
ResponderExcluirAbraços