18/09/2011

Na mira do canhão.

Por você sei quase nada,
De mim só sei que nada sei.
E me perco nesta jornada
Justo no caminho que já trilhei!
Os moinhos giram as pás
e gira o mundo ao meu redor.
Eu sigo em frente, volto atrás,
Mas continuo aqui tão só!
Na mira do canhão
Não há tempo para pensar,
No entanto, no olho do furacão
Você até pode se salvar!
E mesmo aqui, tão cansado,
Ainda consigo perceber
Que mesmo com tudo tão bem arrumado
Não acredito mais em você!
Hoje, por estar assim tão à flor da pele,
Temo que em mim esta dor
Lentamente se revele,
Como parte daquilo que não sou!
Pra ser sincero,
Espero que compreenda
Que pelo tanto que a quero
Você jamais se arrependa!

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