Quatro estrelas brilham no céu,
Reluzindo seu olhar,
E sinto meu corpo flutuar
Sob um negro véu!
Quatro círios acesos
Numa gruta qualquer,
Na qual se esconde uma mulher
Com a origem dos meus medos!
Quatro faróis ofuscantes
Deixam-me cego na estrada,
E minhas pernas pisam no nada
Enquanto volto a ser o que era antes!
Quatro diamantes lapidados
Refletem a luz do olhar,
E fingindo não chorar
Carrego o peito magoado!
Quatro olhos no nada
Pairam sobre mim,
E sinto próximo o fim
De minha longa jornada!
Página 31 do Livro Cisne Negro - Editora Scortecci - 1992. ( Com o título de "Quadrangular" )
Quatro luzes do além
Pairam sobre o meu ser,
Enquanto tento correr
Percebo que não sou ninguém!
Reluzindo seu olhar,
E sinto meu corpo flutuar
Sob um negro véu!
Quatro círios acesos
Numa gruta qualquer,
Na qual se esconde uma mulher
Com a origem dos meus medos!
Quatro faróis ofuscantes
Deixam-me cego na estrada,
E minhas pernas pisam no nada
Enquanto volto a ser o que era antes!
Quatro diamantes lapidados
Refletem a luz do olhar,
E fingindo não chorar
Carrego o peito magoado!
Quatro olhos no nada
Pairam sobre mim,
E sinto próximo o fim
De minha longa jornada!
Página 31 do Livro Cisne Negro - Editora Scortecci - 1992. ( Com o título de "Quadrangular" )
Quatro luzes do além
Pairam sobre o meu ser,
Enquanto tento correr
Percebo que não sou ninguém!
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