Sou um poeta maluco
Em um tempo perdido,
No qual um sonho fajuto
Passa a ter sentido!
Sou eu parte de mim mesmo,
Querendo ser parte de todos
E não estou perdido a esmo,
Mas às vezes passo por louco!
Meu pai podia ter sido herói
Ou minha mãe a incerteza
No entanto, nada hoje me dói
Nem mesmo sua frieza!
Sou um poeta maluco
Em um país desencontrado
Onde o que for mais absurdo
É o que deve ser registrado!
Sou o errante ou não da vida
Em busca de algo além
Que possa aliviar minhas feridas
Sobre as quais não me sinto bem!
Sou um poeta maluco
De um povo roubado e sofrido,
Ás vezes, o que falo ou escuto
Pode passar despercebido!
Página 32 do Livro Cisne Negro - Editora Scortecci - 1992.
Em um tempo perdido,
No qual um sonho fajuto
Passa a ter sentido!
Sou eu parte de mim mesmo,
Querendo ser parte de todos
E não estou perdido a esmo,
Mas às vezes passo por louco!
Meu pai podia ter sido herói
Ou minha mãe a incerteza
No entanto, nada hoje me dói
Nem mesmo sua frieza!
Sou um poeta maluco
Em um país desencontrado
Onde o que for mais absurdo
É o que deve ser registrado!
Sou o errante ou não da vida
Em busca de algo além
Que possa aliviar minhas feridas
Sobre as quais não me sinto bem!
Sou um poeta maluco
De um povo roubado e sofrido,
Ás vezes, o que falo ou escuto
Pode passar despercebido!
Página 32 do Livro Cisne Negro - Editora Scortecci - 1992.
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