25/12/2010

Cantos.

O homem moderno,
Eu canto,
Tanto o íntimo quanto o externo
Para espantar o pranto!

Sou poeta e cantor
E canto a vida na vida,
Canto a força do amor
Sem ódios ou despedidas!

Canto a luz das estrelas
E o olhar da menina,
Canto o prazer de revê- la
E a calma que fascina!

Canto o canto do amor
Que trago no coração,
Canto a pureza da flor
Que não está ao alcance das mãos!

Não sou aquele que chora
Pelos inúteis fracassos.
Minha vida não foi embora,
Pois canto a imensidão do espaço!

Agora canto o amor
Para acabar com o pranto
E em mim não há mais rancor,
Pois me edifico em cada canto!

Página 21 do Livro Cisne Negro - Editora Scortecci - 1992.

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